Como o estudo de demanda pode prevenir a falência no varejo

Imagem ilustrativo sobre como o estudo de demanda pode salvar o varejo

Um dos maiores desafios de todo varejista é lidar com cenários desfavoráveis. Recentemente, grandes redes do varejo anunciaram que irão fechar várias unidades pelo país. 

Embora cada rede tenha a sua particularidade para tomar a decisão de fechar unidades, é fato que o setor enfrentou problemas em comum nos últimos anos: pandemia, surto inflacionário, aperto monetário e avanço da inadimplência. 

Um dos fatores apontados é o avanço do atacarejo, que reúne características tanto do atacado quanto do varejo. Outros já relatam uma necessidade de reestruturação e o fechamento envolve lojas não rentáveis. 

Vale citar que algumas lojas podem ser fechadas por desafios operacionais de logística como falta de um abastecimento adequado de produtos e custos.

O formato pode ser um fator determinante também, já que em alguns casos podem não ser viáveis para o varejista. Por conta disso, algumas bandeiras estão optando por simplificar e diminuir a quantidade de modelos diferentes de lojas. 

Esse tipo de cenário pode ser provocado quando a relação entre demanda e oferta está em desequilíbrio. Mas a única saída é fechar as portas? A resposta é não. Estudos de inteligência e análises de potencial de consumo podem ser a chave para reverter esse tipo de situação. 

Conheça a sua vizinhança

A digitalização de diversos processos tornou mais fácil a coleta de dados. Em um cenário em que gigantes estão fechando unidades, o uso da inteligência de mercado deixa de ser um diferencial para se tornar essencial para a sobrevivência da empresa. 

No caso, um dos aspectos mais importantes é a localização em que loja física está inserida, pois são diversas variáveis que vão impactar no potencial de consumo. 

Um exemplo disso é a acessibilidade. Um supermercado localizado em uma das principais avenidas da cidade tem uma área de influência muito maior do que um que está em uma rua de um bairro mais afastado. Tudo isso vai influenciar no potencial de faturamento. 

Outro fator importante é  a quantidade de casas e pessoas em torno do estabelecimento e o perfil. Jovens universitários que moram em apartamentos sozinhos têm um padrão de consumo diferente de famílias com filhos. 

O varejista deve ficar atento aos concorrentes e as suas zonas de atratividade. Se duas lojas disputam o mesmo público no mesmo espaço, vários fatores vão pesar na decisão do consumidor, como: preço, qualidade do atendimento e dos produtos, se há vaga para estacionar, diversidade de itens, etc. 

Neste cenário, o varejista precisará fazer frente aos pontos fortes do concorrente para atingir o seu potencial pleno de faturamento. 

Estudo de demanda e do consumidor 

Esse estudo profundo do varejo não se limita apenas à localização. É muito importante conhecer seu shopper e uma análise de dados vai permitir que sejam identificados padrões de consumo. 

Com isso, o varejista começa a entender o potencial de faturamento por categorias e identificar quais estão abaixo das expectativas. 

Esses padrões também podem ser identificados conhecendo o Household, que envolve como são os lares ao redor da loja, quantas pessoas vivem e como é a dinâmica de vida naquele local. 

O varejista também pode ajustar o mix de produto de maneira que seja mais adequado à sua atual demanda, evitando que itens fiquem parados por muito tempo no estoque e que a negociação com os fornecedores seja mais assertiva. 

Acompanhar os indicadores também possibilita que o varejista evite uma eventual queda, seja ela provocada pela sazonalidade ou por uma perda para o concorrente. Esse tipo de informação serve como base para estratégias para recuperar o consumidor e, consequentemente,  impedir a falência. 

Vantagens da inteligência de mercado para o varejo

O Gerente de Inteligência da Rock Encantech, Evandro Alampi, ressaltou que a inteligência de mercado fornece um embasamento confiável para que o varejista tome decisões estratégicas para o seu negócio. 

“Com essas informações, ele pode direcionar os seus esforços de mídia com maior precisão, ajustar a organização da loja de acordo com o perfil do público em seu entorno e até mesmo otimizar os esforços para maximizar a experiência do cliente”, afirmou. 

Mais do que sobreviver em um cenário extremamente competitivo, as análises possibilitam crescimento. Por meio dos dados, é possível identificar oportunidades para expansão, seja pelo aumento da demanda ou a chance de abrir uma nova unidade em uma região com alto potencial de captar novos shoppers. 

Sobre a Rock Encantech

A Rock Encantech é a primeira encantech do varejo brasileiro, dedicada a redefinir os padrões de Customer Knowledge no Brasil ao integrar ciência do consumo, tecnologia e humanidade. 

A empresa conta com  uma gama de soluções de inteligência de dados integrados que visam não só gerar satisfação no cliente, como encantá-lo e torná-lo um verdadeiro embaixador da marca. 

As soluções da Rock Encantech incluem inteligência artificial para engajamento de consumidores, plataforma de fidelidade, soluções de cashback, CRM, inteligência de mercado, automação promocional, e muito mais. 

Além do varejo alimentar, a Rock Encantech atua em segmentos, como: farmácias, pet shop, moda, cosméticos, shoppings centers e indústrias, somando mais de 130 milhões de usuários cadastrados nos programas de parceiros e identificando mais de R$ 310 bilhões de GMV e 1,3 bilhões de transações por ano. 

Conheça mais sobre a Rock Encantech aqui.