A digitalização dos pagamentos no varejo brasileiro continua avançando em ritmo acelerado. Depois da pandemia, novos hábitos de consumo se consolidaram: crescimento acelerado do e-commerce e preferência clara por pagamentos digitais e sem contato.
O Pix ganhou papel de destaque, respondendo por quase metade das transações digitais, enquanto o pagamento por aproximação com cartão já representa cerca de 70% das operações presenciais no país.
Em 2024, o Banco Central do Brasil registrou um recorde: mais de R$ 64 trilhões movimentados em transações digitais.
Em 2025, as projeções indicam que o Pix seguirá incorporando novas funcionalidades, como o Pix parcelado e automático, trazendo ainda mais conveniência para lojistas e consumidores.
Para o varejo, os pagamentos digitais representam uma oportunidade estratégica para otimizar operações e elevar a experiência do cliente.
O uso dos dados gerados nas transações permite personalizar ofertas, ajustar estoques e desenvolver promoções mais eficazes, elevando a competitividade em um mercado cada vez mais digital e dinâmico.
Continue a leitura e descubra as principais tendências que estão transformando o setor varejista no Brasil.
Pagamento digital e seus principais tipos
Pagamento digital é a realização de transações financeiras por meios eletrônicos, sem a necessidade de dinheiro físico.
A digitalização das formas de pagamento inclui métodos que vão desde transferências bancárias instantâneas até tecnologias modernas de aproximação por dispositivos móveis, garantindo praticidade, segurança e mais eficiência tanto para consumidores quanto para lojistas.
Os tipos mais comuns de pagamento digital no Brasil em 2025 incluem:
- Pix: sistema de pagamentos instantâneos que permite transferências em segundos, disponível 24 horas e gratuito para pessoas físicas. O Pix pode ser realizado por QR Code, chave Pix e, mais recentemente, por aproximação via NFC (Near Field Communication – Comunicação por Campo Próximo).
- Pagamento por aproximação: realizado com cartões ou dispositivos móveis, utilizando tecnologia NFC para transações sem contato físico. Ganha força no checkout ao reduzir filas e agilizar a jornada de compra.
- Cartões de crédito e débito: ainda amplamente usados, especialmente para parcelamento de compras, aceitos na maioria dos estabelecimentos físicos e virtuais.
- Boleto bancário: forma tradicional, ainda relevante para quitação à vista, especialmente entre consumidores sem acesso a cartões ou contas digitais.
- Carteiras digitais e intermediadores de pagamento: apps e plataformas que mediam transações entre consumidores e empresas, incluindo opções integradas a redes sociais e marketplaces.
- Novas tecnologias: pagamentos por biometria, moedas digitais como o Drex (real digital) e funcionalidades automáticas via Pix.
Essa diversidade permite que os varejistas atendam a diferentes perfis de clientes com rapidez no processamento, redução de filas e uma experiência de compra mais fluida no ponto de venda.
Pagamentos digitais e o comportamento do consumidor
O comportamento do consumidor brasileiro confirma a rápida adesão aos pagamentos digitais, tendência reforçada pelos dados mais recentes do Banco Central.
Em 2024, o Pix foi o instrumento que mais cresceu no país, registrando aumento de 52% na quantidade de transações. Com esse avanço, o Pix passou a responder por 47% de todas as operações de pagamento (excluídas as em espécie) no último trimestre do ano, consolidando-se como a principal forma de pagamento no Brasil.
Os cartões também mantiveram protagonismo, com crescimento de 11% no crédito, 2,5% no débito e 19,2% no pré-pago, resultando em aumento médio de 9,8% no ano. Ao final de 2024, havia cerca de 235 milhões de cartões de crédito ativos (+14% em relação a 2023), além de 74 milhões de cartões pré-pagos ativos (+9%). Já os cartões de débito registraram queda de 5%, passando de 162 milhões para 154 milhões ativos.
O telefone celular consolidou-se como principal canal de acesso, com 58,9 bilhões de transações em 2024, 18,4 bilhões a mais que em 2023. O internet banking foi o segundo mais utilizado, com 7,3 bilhões de operações, um crescimento de 24%. Somados, celular e internet banking movimentaram cerca de R$ 64,2 trilhões no ano, 5,3% acima de 2023.
Mesmo diante do crescimento digital, os canais presenciais, como agências, correspondentes e terminais de autoatendimento, ainda representam 45% do volume total transacionado em 2024, evidenciando que a transformação é forte, mas não homogênea.
Os dados do Banco Central também revelam que o uso do cartão por aproximação continua crescendo. No crédito, 34,5% das transações foram contactless no último trimestre de 2024 (ante 29,2% em 2023). No débito, o índice foi ainda maior: 44,9% das transações, frente a 34,6% no ano anterior.
No total, foram registradas 138,2 bilhões de transações em 2024, movimentando R$ 116,8 trilhões, um crescimento de 26,7% na quantidade e 15,6% no volume em comparação com 2023. O número de operações per capita atingiu a marca histórica de 790 por habitante, contra 164 em 2014.
Esses números mostram que os pagamentos digitais não são apenas conveniência: são um reflexo direto da transformação do consumo no Brasil, que exige do varejo mais agilidade, segurança e eficiência na experiência de compra.
Experiência de pagamento e eficiência operacional no varejo
Para o varejo, a transformação digital no checkout é reflexo direto do investimento em sistemas de pagamento integrados e ágeis.
Priorizar a experiência do cliente significa reduzir filas, aumentar taxas de conversão e conquistar mais controle sobre as vendas.
A digitalização permite ainda a automação de processos que antes exigiam maior esforço manual, reduzindo erros e custos operacionais.
Dados como ativo estratégico para o varejo
Os pagamentos digitais geram um volume significativo de dados que, quando usados de forma inteligente, podem aprimorar a gestão do varejo.
Analisar o comportamento de compra via dados de transações possibilita a criação de campanhas de marketing segmentadas e o desenvolvimento de ações promocionais que aumentam a fidelidade dos clientes.
Além disso, esse monitoramento contribui para uma gestão de estoque mais eficiente, evitando rupturas e excesso de produtos.
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