Imagine um supermercado que nunca recebe shoppers presencialmente, mas que conhece todas as preferências de consumo deles. Esse é o universo das dark stores.
Elas surgiram da necessidade de atender à demanda dos consumidores por entregas mais rápidas. As “lojas escuras” são centros de distribuição localizados em áreas urbanas, onde os pedidos são preparados e entregues em um curto espaço de tempo.
Esse modelo de compras foi intensificado durante a pandemia de Covid-19 e se consolidou de vez no varejo alimentar por conta da conveniência que traz para os consumidores.
Entenda, no texto a seguir, como esse modelo de operação está impactando o varejo alimentar.
Por que as dark stores viraram tendência?
As dark stores se tornaram protagonistas na otimização do varejo alimentar por conta dos benefícios que elas trouxeram tanto para os varejistas quanto para os consumidores.
Um desses benefícios é a redução de custos operacionais. Sem a necessidade do layout para experiência de compra presencial, a loja pode otimizar o espaço e a operação.
Esse tipo de modelo também facilita a expansão para novas regiões, já que encontra menos barreiras físicas no seu processo de implantação. Além disso, as dark stores foram projetadas para suportar altos volumes de pedidos online com agilidade, aumentando a eficiência de todo o processo.
Para os shoppers, a principal vantagem é o conforto. Com as entregas acontecendo em um ritmo mais veloz, ele não precisará se deslocar até uma loja física para fazer suas compras.
Dark stores no varejo alimentar chinês
Durante uma série de visitas técnicas em grandes redes do varejo alimentar chinês, a equipe da Rock Encantech pôde constatar que as dark stores já estão integradas às estratégias de venda das marcas.
O supermercado Hema, por exemplo, tem como objetivo fazer com que 75% de suas vendas sejam realizadas por meio de canais digitais. Para isso, a rede investiu em tecnologia, como esteiras que transportam as sacolas de compras, para acelerar a operação.
Já a 7Fresh aposta na expansão das dark stores, porém mantendo as lojas físicas ativas como forma de promoção da imagem da marca. Com isso, o mix de produtos acaba sofrendo adaptações, com a unidade ficando com produtos frescos em destaque, enquanto os industrializados são mais consumidos por meio de aplicativo.
A rede Guo Shu Hao desenvolveu um Clube de Benefícios com descontos extremamente vantajosos. Essas ofertas não só estimulam a fidelização, como incentivam os shoppers a fazerem compras por meio do celular, já que será financeiramente mais viável.
Por fim, vale destacar o exemplo da DingDong, que investiu na logística e na qualidade para se tornar a líder de entregas rápidas de alimentos frescos no varejo chinês.
Com mais de 40 mil funcionários, a DingDong atende aproximadamente 1 milhão de pedidos por dia. Em média, cada colaborador separa 300 pedidos diariamente em um tempo de apenas 2 minutos. As entregas em um raio de até 3 km são realizadas em 30 minutos, enquanto as de até 5 km levam 45 minutos.
“Olhando para o Brasil, é inegável que há oportunidades valiosas de adaptação desses modelos. A digitalização dos meios de pagamento e o uso de dados para personalizar ofertas são caminhos naturais para o varejo nacional. Além disso, modelos de fidelização baseados em benefícios tangíveis, como descontos diretos e frete grátis, têm maior apelo imediato para o consumidor”, afirmou o COO da Rock Encantech, Marcelo Aliperti.
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Pilares de sucesso para as dark stores

Para que as dark stores prosperem e atinjam o máximo do seu potencial, é necessário que o varejista conheça o comportamento de consumo e o perfil dos seus shoppers. Essas informações podem ser obtidas por meio de insights fornecidos pelo CRM.
Conhecendo o público da sua loja, será possível identificar qual a localização mais estratégica para a loja ser implantada. Para que ela seja eficiente, precisará estar perto dos principais polos de demanda.
O conhecimento sobre o perfil e as preferências do público também ajuda o varejista a definir o mix de produtos da dark store. Por exemplo, se a loja estiver em uma região com predominância da população idosa, poderá haver uma tendência de aumento na demanda por alimentos saudáveis. Isso evita que o estoque tenha faltas ou excesso de itens.
Outro pilar importante para o sucesso de uma dark store é a tecnologia. Sistemas de automação para gestão de estoque e separação de pedidos ajudam a agilizar toda a operação.
Sobre a Rock Encantech
A Rock Encantech é a primeira encantech do varejo brasileiro, dedicada a redefinir os padrões de Customer Knowledge no Brasil ao integrar ciência do consumo, tecnologia e humanidade.
A empresa conta com uma gama de soluções de inteligência de dados integrados que visam não só gerar satisfação no cliente, como encantá-lo e torná-lo um verdadeiro embaixador da marca.
As soluções da Rock Encantech incluem inteligência artificial para engajamento de consumidores, plataforma de fidelidade, soluções de cashback, CRM, inteligência de mercado, automação promocional e muito mais.
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